Archive for 2008

Minha vida? Um grande joguinho

Ultimamente tenho refletido sobre o valor que dou àquilo que me cerca. Por muitas vezes me pego colocando coisas tão fúteis no centro da minha vida, coisas tão mediocres, mas que me fazem tomar atitudes baseadas nelas. Até mesmo meus pensamentos tem sido envadidos por tais futilidades.
Quando falo "coisa" me refiro a tudo: objetos, pessoas, palavras, situações, etc. A princípio elas parecem insignificantes, mas com o tempo passam a tomar um espaço importante em minha vida me fazendo esquecer do que realmente é "importante". Sinto-me num joguinho onde a cada momento tenho valores trocados, pensamentos alterados sentimentos transformados a partir de situações que vivo e vejo.
E o pior de tudo é que não sou a única. Tenho conversado com algumas pessoas e observado que tal situação é muito comum. Temos dado valor a coisas tão fúteis e passageiras.Eu tenho dado atenção a coisas tão desprezíveis que não merecem o mínimo valor. Coisas que me deprimem, mas que mesmo assim eu insisto em pensar e fazer.
Creio que essa é uma das consequências de não estar vivendo o evangelho verdadeiro. Nossa! É constrangedor admitir isso, mas acho que não vivo o evangelho real. Tudo aquilo que leio nos evangelhos e em Atos parecem tão distantes e tão subjetivos. Eu leio a Bíblia, oro e congrego com os meus irmãos a quase 5 anos, porém não sinto que vivo aquilo que leio. E, sinceramente, conheço pouquíssimas que vivem.
Não estou querendo dizer que não é possível vivê-lo. Mas acho que não temos revelação do que realmente é o evangelho e de quem realmente é Jesus.
Peço a Deus que Ele me revele isso, pois sei que tudo aquilo que leio é real. Mais real do que essas teclas que digito agora, mas real do que esse monitor que estou olhando. Ele é real e eu quero conhecê-lo de verdade, não só de ouvir falar. Creio quem assim o joguinho que tenho vivido irá se findar e eu o conhecerei como Ele realmente é.
É como se eu estivesse morrendo de sede em frente ao um rio maravilhoso, com uma água geladinha, porém eu prefiro puxar da bolsa um pontinho de sal e comer, achando que o sal matará a minha sede.Quero que ele seja minha única prioridade e que todo o meu ser esteja Nele. Não quero mais deixar sentimentos ou pensamentos torpes e fúteis tomarem o lugar Dele em minha vida. Não quero mais que prazeres passageiros sejam mais desejados do que Ele. Eu preciso Dele!Não há nada mais real do que Deus, não há nada mais prazeroso que Ele, porém, eu insisto em dar o lugar que é Dele a coisas tão medíocres.

Preciso me converter!

Espero que esta indagação ajude-os a pensar sobre sua vida e espero que possamos nos questionarmo juntos: O que temos vivido?

Luzia Gavina

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O The Call Curitíba acontecerá no dia 22 de novembro no Centro Cívico de Curitíba.

The Call Brasil é um mover de arrependimento para mudar a história da nossa nação, onde nos arrependemos pelos nossos pecados e pelos pecados da nação. A história de uma nação pode ser mudada em um dia?Deus está nos direcionando para isso e sabemos que se Deus está no comando ele é fiel e justo para cumprir com suas promessas.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO! É GRATIS: www.thecall.com.br

Abraços!
=)

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Um amor sem dignidade

É curioso observar como a palavra "esforço" se tornou sinônimo de "status" em nossa sociedade. Se nos esforçamos por algo somos dignos de um prêmio. Se nos esforçamos para estudar, passamos no vestibular. Se nos esforçamos para não comer, conseguimos emagrecer. Se nos esforçamos para trabalhar, conseguimos ser promovidos.

Inculcamos esse pensamento em nossas crianças para que o mesmo seja passado de geração em geração. É fácil notar isso! Quem nunca foi subornado a se comportar para ganhar aquele brinquedo maravilhoso que tanto desejava!?

O mundo gira assim! Tudo é uma troca! Para eu dar algo preciso receber algo.

Comecei a pensar nesse assunto durante as Olimpíadas de Pequim. Observe o depoimento dos atletas que conseguiram o ouro. Todos eles dizem a mesma coisa: "Nos esforçamos muito para conseguir o ouro". E realmente se esforçaram e treinaram muito. Estou usando esse exemplo apenas para mostrar como esse pensamento de que com o nosso esforço conseguimos algo foi interiorizado por nós ao logo da história humana.

Mas existe algo que não precisamos fazer esforço algum para obter. Existe algo que ultrapassa nosso pensamento limitado. Algo que vai além das filosofias e ideologias humanas. Pois alguém já conseguiu se esforçar, e sofrer e morrer para nos dar algo que não jamais poderíamos comprar.

Jesus fez tudo o que precisávamos. Ele nos deu a vida, sem querer nada em troca. Ele nos amou, sem pedir nada em troca e continua nos amando mesmo sem ter o nosso amor. E ninguém fez nada para ter isso, nenhum de nós precisou se esforçar para ter tamanho presente.

A graça é um favor não merecido. Não nos esforçamos para ter o amor de Deus, não nos esforçamos para criar um caminho para chegar a Deus. Jesus construiu essa ponte de graça!Não precisamos nos esforçar! Ele já fez tudo o que precisávamos.

Isso tudo é tão simples que muitas vezes me assusta. Eu penso: É só isso!? E ele responde: É! É só isso!

Uau! Isso excede o entendimento humano. Quanto amor!

O amor de Deus é um amor sem dignidade! Não somos dignos de sermos amados. O homem é mau, egoísta, podre. Nós merecíamos a morte. Você entende isso? O ser humano não é digno de tudo isso.Mas Jesus se esforçou por nós, ele sofreu por nós, ele morreu por nós para que pelo sangue dele pudéssemos ter uma vida em abundância, uma vida com um propósito.

Jesus não foi apenas um revolucionário ou um líder. Jesus é o cara que nos deu a vida!

Isso é muito massa! Não existe nada mais louco que o evangelho!

Pense...

Luzia Gavina.

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Ai de nós, hipócritas

Texto muito interessante e polêmico que traz a tona uma realidade pouco falada no meio cristão.

"Esta semana eu estava me lembrando de uma vez em que eu entrei no meu carro com a galera e logo fiquei perturbado com um cheiro que não era natural do meu carro e algo que eu sabia que não tinha saído de mim. E sem demorar começou o “Quem foi?”, perguntas que parecem mais com acusações. Pra variar, ninguém assumiu a culpa e, na boa, eu estava começando a duvidar de sua origem. Sabe, existe algo particular no cheiro de um cachorro e o que sai dele, e eu, sendo um dono de cachorros, saquei que a parada era algo além do que eu tinha pensado no início. O “Quem foi?” rapidamente se tornou em “Quem pisou em algo?”. Daí, tudo mundo saiu do carro e, para minha tristeza, descobri que o culpado era ninguém mais além de mim. Que xique!

O que não falta hoje em dia são pessoas prontas a comentar do cheiro da igreja atual, de falar dos seus problemas, e não são poucos os que gostam de criticá-la. Só nesse caso já descobrimos mais dois problemas, fazendo do que parecia o bastante, algo ainda muito maior. O primeiro problema é que a maioria desses que falam, não fazem nada além de falar. São aquelas bocas de ar quente que fazem o Deserto de Saara parecer com Pólo Norte. Eles só fazem pose de guerreiro e falam de revoluções dais quais nunca irão lutar; só falam das manchas no vestido da Noiva das quais eles não estão dispostos a limpar. O que esse mundo não precisa é de mais desses revolucionários de sofá. O que esse mundo precisa é de guerreiros de verdade que estão em grande falta nas nossas igrejas hoje. Ah sim, a gente sabe cantar sobre sermos guerreiros e tal, mas coloca um desses “fortes” na praça com a galera da pesada e ver ele em ação, ou falta de. O segundo problema é que, enquanto eles estão falando, todos por perto começam a sentir o cheiro estranho, e como sempre, começa o “Quem foi?”, e depois de todos negarem, os mesmos começam a levantar seus pés para dar uma olhada embaixo. O mais interessante é que todos estão carregando algo extra, além da lama. A igreja tá cheia de estrume (estou tentando evitar usar a palavra bosta para não ofender os religiosos que não gostam de termos atuais), coisas das quais nós temos pisado. Se nós estivéssemos pisando somente na bola, seria mais tranqüilo, mas não, é o estrume dos nossos pecados ocultos e das coisas que saem das bocas desses fariseus. É demais, e isso me leva onde eu queria chegar. A maioria dessa galera que tem facilidade em enxergar os erros da igreja e de seus membros não consegue ver que eles estão fazendo as mesmas coisas, se não piores.

Um dia um fariseu foi ao templo para orar e, chegando lá, ele viu um pecador. Ele ficou o observando por um tempo, e finalmente começou a orar: “Deus, muito obrigado por eu não ser igual aquele cara ali. Que vergonha para seu nome de por alguém assim na sua casa. Muito obrigado por eu ser diferente. Eu sou um dizimista fiel. Eu até dou uma oferta das primícias sem saber o que é e sem você pedir, mas meu pastor fica feliz com isso pois dá para ele trocar o carro a cada ano. Sou também líder de uma célula, e se os meus liderados se ligam e começam a ralar um pouco, eu posso até atingir um título ainda esse ano, talvez pastor ou bispo, e quem sabe, um dia, apóstolo. Nem vou pensar em vice-Deus, pois isso seria um pouco precipitado. E, Deus, eu nunca falto nenhum culto, mas aquele cara ali... Não sei, viu?! Na verdade, eu acho que eu nunca vi ele antes. Mas vamos parar de falar sobre ele, estamos falando de mim.” E bem no meio do discurso, o outro, o “pecador”, com sua cabeça baixa, solta um grito de desespero: “Deus! Tenha misericórdia de mim, um pecador!” E o fariseu, tentando não se distrair, continuou: “Bom, Deus, como eu estava falando, graças a Ti que eu não sou igual a ele.”

Não é a realidade igreja hoje em dia? Tá todo mundo criticando o irmãozinho, comentando do cheiro dele sem perceber que o cheiro não é somente dele, mas seu também! Eu sempre percebi a hipocrisia na igreja, pois cresci lá e me tornei craque de não somente perceber a falsidade nos outros, mas também de ser um praticante. Mas depois de ficar um tempo curtindo o cheiro dos outros e de mim mesmo, eu já nem percebia mais, acho que eu acostumei, igual alguém que mora numa fazenda; ele nem percebe o cheiro no ar, mas espere um visitante chegar lá e presta atenção na cara dele, ou melhor, no seu nariz. Recentemente, num belo dia, quando eu e um pastor amigo meu saímos para tomar uma tigela de açaí, logo percebi que ele estava meio nervoso e perguntei a ele o que foi. E ele se abriu:

“Cara, acabei de descobrir que um membro da minha igreja fuma.”
(Eu não comentei, mas continuei escutando.)
“Eu liguei para o pastor anterior para saber o motivo dele ter batizado uma pessoa que fuma, e ele falou que o cara mostrava todos os sinais de arrependimento... Mas não pode uma coisa dessas!”
“Não pode o quê?”
“Não pode batizar alguém que fuma! Você ia batizar alguém que fuma?”
“Sim, eu ia.”
“O quê?!? Mas, você não pode!”
“Por que?”
“Porque é um pecado.”
“É? Onde está escrito isso na bíblia?”
“Não está, mas é um vício e um vício se torna um deus na sua vida.”
“Nisso eu concordo, mas, deixa eu te perguntar algo: quantas pessoas viciadas em café ou Coca-Cola você tem batizado?”
“Mas não é a mesma coisa!”
“Não? Aos olhos de quem?”

E ali nós achamos o cheiro bem embaixo dos nossos pés. Nós, da igreja, os “santos”, tomam café e coca-cola todo dia sem pensar, mas se vemos alguém fumando a gente pira. Por quê? Porque somos hipócritas. Nós julgamos uma pessoa pelo grão de areia no seu olho enquanto estamos competindo com Copacabana em nosso próprio. Quem nos deu a autoridade de decidir quais vícios são aceitáveis na igreja enquanto condenamos outros? Aos olhos de Deus não existe nenhuma diferença entre quem está viciado em café, coca-cola, nicotina ou cocaína. Vício é vício e pecado é pecado. Deus não faz diferença, independente de nossas regras e fardos humanos que colocamos sobre o povo de Deus. Ai de nós, hipócritas!

Quantos pastores piram no púlpito em relação aos ladrões da igreja, aqueles que estão roubando a Deus não dando seus dízimos e ofertas, enquanto eles mesmos não declaram tudo no imposto de renda. Ou enquanto têm uma coleção de CDs piratas que ia deixar qualquer rádio com inveja. E pior, eles se justificam com algo fraco tipo “não acho no Brasil” ou que “são muito caros” e bla, bla, bla. Algo está cheirando por aqui e não é incenso dos louvores roubados que eles curtem.

E a nova onda hoje é de detonar os homossexuais, principalmente por causa dessa nova lei pronta a ser aprovada, a “Lei da Mordaça”. Não, eu não concordo com uma lei que vai limitar a minha liberdade para dar liberdade a um outro. Eu tenho direito à minha opinião e o direito de expressar ela segunda a constituição brasileira. Mas, pensando bem, talvez isto seria uma coisa boa para a igreja evangélica brasileira. Com essa lei em efeito, a gente ia ver quem é quem de verdade e acabar com esse falso evangelho da moda que temos hoje. Os próprios pastores e seus membros, que não tem nenhum problema em chamar o pecado dos homossexuais pelo nome, arriscam causar um terremoto a cada domingo quando todos pulam ao mesmo tempo durante o louvor, culpa de uma grande falta de domínio próprio. E esses fofinhos vivem criticando homossexualismo como se fosse o pior pecado de todos. Mas não é! É simplesmente mais um diante de um Deus santo que não mede pecado. Mas gula é algo aceitável no meio cristão e quase encorajado, enquanto homossexualismo leva chicote, por enquanto. Vamos esperar um tempo até uns pastores de renome “sair do guarda-roupa” e ver se isto também não se torna a moda da hora. Enquanto nós ficamos falando do problema de homossexualismo sem fazer nada para ajudar eles, o bafo de b....(estrume) já quase não dá mais pra agüentar. Aí de nós, hipócritas!

Infelizmente não temos tempo para abordar todos os assuntos que podíamos, tipo “namoro santo”, que é igual a “cocô limpo e sem cheiro”, tele“não”visão, uma igreja que perdeu o seu foco e vive olhando para o que pode ser melhor no “templo” enquanto os necessitados morrem de fome bem na entrada, o foco nas riquezas desse mundo das quais Jesus nos advertiu mas que nós temos dado o nome de “benção” e “prosperidade”. E que tal os líderes e ministérios mais populares do que o próprio Jesus Cristo, ou igrejas que pregam regras não achadas na bíblia sobre decência exagerada, não cortando seu cabelo ou usando maquiagem, e somente usando saias cumpridas que acabam servindo para nada mais do que acesso mais fácil enquanto o culto rola e a galera está na área de estacionamento curtindo algo além da palavra do pastor!? Tampe seu nariz, o cheiro está começando a ser demais.

Levaria um livro inteiro se fosse pra gente abordar tudo que tem um cheiro estranho na igreja hoje em dia, mas acho que é suficiente falar: “Algo está cheirando estranho, e se nós pararmos tempo suficiente para olharmos embaixo do nosso pés, vamos descobrir que somos nós. Nós somos o cheiro de bosta (ops!) na igreja e não adianta reclamar ou culpar alguém mais” Deus está lá nos céus gritando “Aí de vós, hipócritas” e olhando bem para nós.

Chegou a hora dos revolucionários de boca agir ou se calar. Vocês estão dando ao resto de nós uma dor de cabeça violenta e não temos no orçamento da igreja desse mês o suficiente para ungir todo mundo com óleo. Me perdoe, mais seu bafo é demais.

E para nós que somos aqueles que acabamos de descobrir algo embaixo do nosso sapato, vamos limpar ele. Vamos mudar as nossas vidas. Se cada um começar com si próprio, o ambiente e cheiro da igreja vai começar a mudar em pouco tempo.

Lembre-se: na próxima vez que algo está cheirando estranho, talvez seja você.

Ai de nós, hipócritas!"

Pastor Jejj - GB
(Publicado em 30/10/2007)

Fonte: www.geracaobenjamin.com.br

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O propósito do sacerdócio
Trecho do livreto "Ministério ao Senhor" - Cristopher Walker

(...)

Olhemos outro versículo do Velho Testamento: "Chegar-se-ão os sacerdotes, filhos de Levi, porque o Senhor teu Deus os escolheu para o servirem, para abençoarem em nome do Senhor, e, por sua palavra, decidirem toda demanda e todo caso de violência" (Dt 21:5). Novamente está manifesta nesta passagem a vocação dos sacerdotes: servir ao Senhor. Talvez isso não seja significativo para você. "Servir ao Senhor?" É claro que todos nós devemos servir ao Senhor.
Mas quantos tem o ministério, ou função primária, de servir ao Senhor? Como está distribuído o nosso tempo no ministério? Geralmente dedicamos a maior parte do nosso tempo para realizar "obras do Senhor", e muito pouco realmente para ficarmos na sua presença.
O quel tem sido o resultado? Não existem verdadeiros sacerdotes. Ninguém é chamado para ministrar no Santo dos Santos. Recebemos chamado para o ministério de pastor, missionário, evangelista, e outros, mas quão raro é ouvir que alguém foi chamado para ser sacerdóte.
O que acontece onde não há sacerdote? Ninguém espera no Senhor. E conseqüentemente ninguém ouve a palavra do Senhor. Sem a oportunidade para ouvir Deus falar, a verdadeira autoridade divina desaparece. Os homens resolvem suas questões e "demandas" pelo próprio intelecto e força de imposição. O resultado é divisão e confusão.
Não se pode discuti os fatos. A igreja do Senhor não está ouvindo a sua palavra. Cada homem de Deus tem um ênfase e palavra diferente. Um grupo caminha numa direção, e outro em direção oposta. Por que esta confusão? Por que não crescemos juntos com todos os filhos de Deus?
Justamente pela falta de uma palavra que realmente vem do Senhor. Pela falta de homens que se dediquem a esperar em Deus, e servir a ele no lugar mais sagrado e íntimo de sua presença. Pois este era o plano de Deus para os sacerdotes. A estes homens Deus falaria, revelando-lhes a sua vontade e palavra. E assim o seu povo seria guiado, não por homens, e nem idéias humanas, mas pela palavra viva do Senhor.

(...)

OBS: Reflita e tire sua conclusões...
Luzia Gavina

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Ser ou não ser!

É curioso o fato de vivermos numa sociedade onde aquele que não segue ao padrão global é visto como o anormal. Afinal, a normalidade e a padronização de valores e filosofias é algo muito comum e totalmente aceito.Mais curioso ainda é vêrmos isso na igreja. Um grupo de pessoas que seguem a Jesus, um homem que quebrou com todos os padrões de sua época, fazendo o inverso que seu mestre ensinou. Nossa! Não haveria aí uma grande contradição?São tantas vozes dizendo o que você deve pensar, o que deve fazer, como deve agir, o que deve falar, o que deve vestir... E se você foge por um momento daquele padrão, coitado! Até seus "amigos" podem se afastar de você.Mais nojento ainda é ver a falta de humildade em respeitar o pesamento do outro. Quem pensa diferente que se afaste, só fica nesse grupinho quem pensa "X", se vc pensa "Y" vai pra lá! Por que tanta disputa? Não estou me referindo apenas as guerrinhas denominacionais, mas também aquelas que vêmos com irmãos tão "próximos", de uma mesma congregação até...Quando será que deixaremos as diferenças de lado e fixaremos os olhos naquele que realmente importa?Mas o que podemos fazer!? Somos humanos, seres falhos que tentam ter o controle dos nossos atos. Que Deus me revele a sua humildade para respeitar os meus irmãos e entender que, assim como eu, são pecadores. Que a graça de Deus seja revelada a nós nesses dias, para que esse corpo multilado seja restaurado! Essa é a minha oração.Luzia Gavina

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Uma crise de comunhão

A igreja hoje está sofrendo uma crise de comunhão. Simplesmente não está experimentando nem demonstrando esta "comunhão do Espírito Santo" (2 Coríntios 13:14) que marcou a igreja do Novo Testamento. Num mundo de grandes instituições impessoais, a igreja muitas vezes parece ser apenas mais uma grande instituição impessoal. A igreja está altamente organizada justamente numa época quando seus membros estão querendo menos organização e mais comunidade. É raro hoje em dia achar dentro da igreja institucionalizada aquela intimidade atraente entre as pessoas onde as máscaras são tiradas, a honestidade prevalece e se sente um nível de comunicação e comunidade além do humano_ onde há literalmente a comunhão do e no Espírito Santo.
A considerável popularidade do livro "O sabor do vinho novo" de Keith Miller foi grandemente atribuída, eu creio, ao fato dele ter colocado o dedo exatamente nesta necessidade da igreja. Ele tocou um acorde que achou ressonância em milhares de cristãos sinceros quando observou: "Nossas igrejas estão cheias de pessoas que exteriormente parecem satisfeitas e em paz, mas interiormente estão clamando por alguém que as ame... exatamente como estão_ confusas, frustradas, muitas vezes amedrontadas, culpadas e incapazes de se comunicarem com a própria família (esta parece eu). Mas as "outras" pessoas na igreja parecem estar tão felizes e satisfeitas que raramente alguém tem coragem de admitir suas próprias necessidades interiores diante de um grupo tão auto-suficiente como a reunião da igreja geralmente aparenta ser".
Esta duplicidade não intencional é um resultado quase inevitável dos atuais padrões institucionais da organização da igreja. É uma descrição da igreja sem comunhão.
Comunhão é, evidentemente, somente um aspecto da natureza da igreja. A igreja do Novo Testamento vivia pelo testemunho, serviço e comunhão. Todas estas três coisas são essênciais para a igreja ser perseverante. A igreja deve pregar e ensinar, e deve servir, seguindo o exemplo de Cristo.
Mas comunhão é essencial tanto para uma proclamação efetiva como para um serviço relevante. Comunhão é a permanência da igreja na videira, para que possa produzir muito fruto. É o corpo se tornando "bem ajustado e consolidado", edificando-se a si mesmo em amor para que os dons individuais do Espírito possam se manifestar no mundo "(Efésios 4:16). Muitas vezes tanto a pregação como o serviço da igreja tem sofrido simplesmente por falta da verdadeira comunhão.

Extraído do livreto "A comunhão do Espírito Santo"
por Howard A. Snyder

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